FISU - Mundiais

'O grupo selecionado para a competição de xadrez tem conceitos bastante avançados sobre o jogo’ - Henrique Paiva

 

Duas medalhas de prata no Campeonato Nacional Universitário de Xadrez (equipas), nas duas últimas épocas, valeram a Henrique Paiva uma chamada ao Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports. O estudante de Engenharia Mecânica na Universidade de Aveiro fez parte do grupo de seis portugueses que participou na competição de xadrez da FISU, que opôs equipas de todo o mundo através de um formato ineditamente online.

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Henrique Paiva (HP) - Todos sabíamos que ia ser uma competição muito dura e difícil, no entanto tínhamos a esperança de conseguir no mínimo a qualificação para os oitavos de final, objetivo que quase foi alcançado.

 

O que achaste do nível competitivo?

(HP) – A competição tinha muitos jogadores com o título de mestre mas a nossa equipa também tinha muita qualidade. Em todas as partidas disputadas o resultado poderia ser favorável a qualquer um dos lados, infelizmente em alguns deles não caiu para o nosso.

 

Achas que o facto de ter sido competição online condicionou um pouco a vossa participação?

(HP) - O facto da competição ser online pode condicionar a participação visto que é preciso estar ligado à internet para poder participar e se por acaso essa ligação é interrompida deixamos de jogar e perdemos. No caso da nossa equipa não houve nenhum membro a perder dessa forma e portanto acabou por não nos afetar tanto.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

(HP) - Devido ao covid jogar xadrez presencialmente fica um pouco difícil devido à proximidade dos jogadores no tabuleiro e assim sendo acredito que, embora seja completamente diferente o formato online, acaba por ser bastante bom e é o único meio de jogar xadrez.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal?

(HP) - O grupo selecionado para a competição de xadrez foi constituído por pessoas que jogam e têm conceitos bastante avançados sobre o jogo. Foi uma equipa bem conseguida e cheia de talento.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

(HP) - A participação portuguesa nesta prova - olhando para os resultados e para a força dos nossos adversários - foi positiva, embora não tenhamos alcançado o objetivo da classificação para os oitavos de final, acredito que se nos derem oportunidade no futuro iremos chegar mais longe.

‘Acredito que haja cada vez mais competições online, mesmo depois da pandemia’ – Ricardo Santos

 

Ricardo Santos foi duas vezes vice-campeão nacional universitário de xadrez semirrápidas equipas, nas épocas 2017/2018 e 2019/2020, e foi-lhe confiada pelos companheiros a missão de capitanear a participação de Portugal no Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports. Estudante de mestrado em Química na Universidade de Aveiro, o xadrezista de 23 anos já por várias vezes vestiu as cores da AAUAv, incluindo no Campeonato Europeu Universitário de xadrez, em 2017. Em jeito de balanço falou de como foi participar na competição da FISU, que pela primeira vez realizada em formato online.

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Ricardo Santos (RS) - Queria fazer bons jogos de xadrez e dar o melhor pelo País. Sabia à partida que a passagem aos oitavos era difícil e que só estando no nosso melhor esse objetivo seria alcançável.

 

O que achaste do nível competitivo?

(RS) - O nível competitivo foi elevado, como era de esperar num mundial. Isso também torna muito mais agradável a participação, porque há uma motivação extra de ganhar aos ‘favoritos’.

 

O facto de ter sido competição online condicionou a participação?

(RS) - Não vou dizer que não. O xadrez online é diferente do xadrez presencial. As condições técnicas, como a rapidez da internet, o facto do tabuleiro ser em 2D, a dificuldade de ver as reações adversárias, tudo isto são condicionantes no modo como depois as partidas são jogadas. No entanto, nada disto é mau. É simplesmente outra forma de jogar xadrez, tão válida como a tradicional, e o jogador tem de se adaptar. No futuro acredito que haja cada vez mais competições online, mesmo depois da pandemia.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

(RS) - Se o jogo presencial está limitado… que remédio. Neste momento continuo a preferir o presencial, principalmente porque não estou devidamente treinado para o online. Sinto que o meu nível de jogo é completamente diferente. No tabuleiro real fico muito mais concentrado e isso faz toda a diferença. A única questão que não sei a resposta é se alguma vez se poderão realizar lentas - jogos que costumam durar mais de 3 horas - no computador. De resto, são dois modelos de jogo diferentes e insubstituíveis.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal e como foi a responsabilidade de ser capitão?

(RS) - Confesso que não estava à espera de ser chamado a jogar e fiquei muito contente por ter sido selecionado. E depois de conhecer o resto da equipa, com vários colegas da universidade e do clube, e o Hugo que também já conhecia há alguns anos, comecei a sentir que teríamos realmente uma equipa que lutaria junta em cada jornada. O Paulo não conhecia tão bem, tinha-o visto uma vez numa competição em Gaia e sabia que ele andava a ter alguns resultados interessantes nos últimos dois anos. Era o rapaz mistério, que sempre esperei que conseguisse bons resultados connosco também. Não fiquei surpreendido com a escolha da equipa para eu ser capitão. Há sempre uma parte burocrática que o capitão carrega e, sendo o mais velho e também já tendo alguma experiência da associação de estudantes, a minha escolha não era descabida. As reuniões por zoom e a distribuição dos jogadores da equipa por jogo foi uma experiência engraçada. Depois foi tentar garantir que a equipa estava o mais motivada possível, gerir as derrotas, dar oportunidade a todos de jogar o maior número de jogos possível e entrar naquelas brincadeiras de companheirismo, tornou a experiência desafiante.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

(RS) - O balanço que faço é aquilo que disse a todos no fim da competição, mesmo depois do meu péssimo resultado pessoal nos meus últimos jogos. O objetivo de passar aos oitavos era difícil e não o conseguimos atingir. Em termos de relações entre os jogadores, houve uma enorme atitude nos bastidores e de que me orgulho. Nunca fomos cada um a jogar no seu tabuleiro. Éramos jogadores confiantes nos nossos colegas ao lado e, quando não jogávamos, estávamos lá a apoiar. Acho que este aspeto é o melhor resultado que poderíamos ter para o futuro. Quero também agradecer a todas as outras pessoas e organizações que nos acompanharam e apoiaram até ao fim, encheram-nos o coração de alegria.

Xadrezista Rita Santos faz balanço da participação no mundial de Mind Sports

 

A Seleção Nacional Universitária de xadrez participou por estes dias no Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports onde terminou na 43ª posição, num universo de 78 equipas e um total de cerca de 400 estudantes-atletas envolvidos. As cores lusas estiveram representadas por seis xadrezistas, entre eles Rita Santos, que representa a Universidade do Porto, não só no xadrez mas também no atletismo. Nas provas da FADU soma dois títulos de vice-campeã no xadrez - na época 2018/2019 ficou em segundo lugar em rápidas e semirrápidas individual -, de campeã nacional na estafeta na mesma época e vice-campeã de estafeta medley na temporada 2017/2018. A estudante-atleta fez um balanço da participação portuguesa na competição. 

 

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Rita Santos (RS) - Não ia com expectativas de ficar em primeiro porque sabia que era uma competição com um nível elevado, por isso o meu principal objetivo foi dar o meu melhor e tentar dar o máximo de pontos possíveis à equipa. Tinha noção que ia ser muito difícil passarmos à fase seguinte, mas foi um objetivo que traçamos em equipa e tentámos apesar de não termos conseguido.

 

O que achaste do nível competitivo?

RS - O nível competitivo foi bastante alto. Um nível que não acontece com muita frequência em Portugal, e só por isso já era desafiante.

 

O facto de ter sido competição online condicionou a participação ou nem por isso?

RS - Sem dúvida que sim. O facto de ser online, para além de não poder ser completamente controlado ao nível de se conseguir ter ajuda externa, também é muito mais difícil concentrarmo-nos. Por muito que esteja num quarto sozinha a jogar, há sempre fatores externos que não conseguimos controlar. Admito que tive saudades daquela sala silenciosa que é habitual num torneio de xadrez. Esse clima será sempre insubstituível. Para além destes fatores, acho que a motivação de estar presente noutro país a representar a nossa Seleção é sempre maior quando para além do torneio existe um conjunto de valores de equipa, refeições juntos, visualização dos jogos da equipa, coisas que no formato online não são possíveis.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

RS - São alternativas forçadas, uma vez que estamos em tempo de pandemia, e as viagens e os contactos têm de ser reduzidos. Acho que apesar da situação atual, um torneio de xadrez não pode ser substituído por uma plataforma online, nunca vai ter o mesmo valor.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal?

RS - Achei incrível pelo simples facto de poder estar a representar a seleção em conjunto com o meu irmão. E a juntar a isso, o facto de estar com pessoal que já conhecia, inclusive do mesmo clube. Fomos um grupo unido e que lutou até ao fim, e apesar de alguns resultados menos favoráveis, a equipa não foi abaixo. Não tenho dúvida nenhuma que havia muita gente que poderia estar nesta equipa, até mesmo podia ter sido criada uma segunda equipa, o que daria mais competitividade e ao mesmo tempo um maior espírito de equipa.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

RS - Acho que estivemos bem, apesar de não conseguirmos passar à próxima fase. Uma coisa é ter o torneio presencialmente e estarmos completamente focados e outra é ter o torneio a meio de uma semana em que tínhamos trabalhos, aulas, treinos, tudo em simultâneo. Pode ter afetado a nossa performance. Se o torneio tivesse sido presencial, com a presença de um treinador e com preparações de jogos talvez o resultado fosse diferente mas acho que estivemos bem.

Seleção Nacional Universitária de xadrez ganhou duelos europeus

 

A Seleção Nacional Universitária de Xadrez começou o segundo dia de competição do Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports como 37ª classificada da competição, e terminou o dia com um saldo de duas vitórias e uma derrota, subindo ao 22º lugar do ranking. Ucrânia, México e Espanha foram os adversários nas rondas 4, 5 e 6.

 

Na ronda quatro Portugal defrontou a Ucrânia, tendo ganho duas partidas, empatado uma e perdido outra. Frente ao México, os portugueses somaram três derrotas e uma vitória. O dia terminou da melhor forma, frente a Espanha, com três vitórias e um empate na ronda 6.

 

O mundial universitário decorre online até sexta-feira e tem a sede da organização na cidade polaca de Bydgoszcz.

CMU Mind Sports: Portugal defronta a Arábia Saudita

 

 

Portugal defronta a equipa da Arábia Saudita no arranque do Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports, na competição de xadrez, esta segunda-feira. A competir em equipa, Henrique Paiva, Ricardo Santos, Tiago Fernandes e Rita Santos entram em ação nesta primeira ronda, frente aos sauditas, a partir das 14 horas (hora portuguesa). As rondas seguintes serão depois disputadas às 16h e 18h.

 

A competição, com co-organização polaca, poderá ser acompanhada todos os dias através das plataformas da FISU (FISUTV, Twitch e Youtube), entre as 14h e até cerca das 19h. A competição de xadrez, que será comentada por especialistas da modalidade, será disputada através da plataforma Tornelo.

 

A organização revela estar satisfeita com o número de participantes inscritos para as duas competições (bridge e xadrez), que devido à pandemia de covid-19 tiveram de se realizar online pela primeira vez. De referir que no xadrez estão registados 400 jogadores, divididos por 78 equipas de 32 países.

FISU cancela Mundiais Universitários previstos até agosto

 

A Federação Internacional do Desporto Universitário (FISU) anunciou o cancelamento de Campeonatos Mundiais Universitários que estavam agendados até agosto deste ano. A decisão está relacionada com a propagação do coronavírus covid-19, e com a preocupação pela segurança de todos os envolvidos nestas competições, entre organização, equipas técnicas e estudantes-atletas de todo o mundo.

 

Futebol Americano (Hungria), Ciclismo (Holanda), Andebol (Polónia), Golfe (Taipé), Voleibol de praia (Espanha), Floorball (Eslovénia), Triatlo (Hungria), Vela (Itália), Wushu (China), Orientação (Rússia), Futsal (Polónia), Squash (China) e Muaythai (Cazaquistão), foram os Campeonatos Mundiais Universitários cancelados pela FISU. A realização da competição de Canoagem, agendada para os dias 21, 22 e 23 de agosto (Bielorrússia) está ainda em análise. 

 

No entender do presidente da Federação Académica do Desporto Universitário, André Reis, a opção de cancelar é compreensível. 'A decisão de cancelamento destes campeonatos mundiais universitários, por parte da FISU, é uma decisão que consideramos acertada. Evidentemente que isto altera toda a preparação que a FADU vinha a fazer para as suas participações internacionais neste ano de 2020, mas em primeiro lugar deve estar a saúde e a vida das pessoas e, neste caso, dos estudantes-atletas e da comunidade do desporto universitário'.

 

A entidade que regula as competições universitárias à escala mundial, frisou ainda que a decisão foi tomada depois de muita ponderação e tendo em conta os contributos dados pelas comissões organizadores dos vários países, nas reuniões levadas a cabo nos últimos dias. A FISU continuará a avaliar o desenvolvimento da situação, no âmbito da organização dos Campeonatos Mundiais Universitários que se mantêm calendarizados.

 

‘Foi uma boa participação, com alguns resultados bastante meritórios’ – Tiago Fernandes

 

 

Tiago Fernandes frequenta o mestrado de Engenharia Física na Universidade de Aveiro e soma quatro medalhas (uma individual e três de equipas) com as cores da AAUAv nos Campeonatos Nacionais Universitários de Xadrez. Fora do contexto universitário representa o Clube dos Galitos/GRUPEL, pelo qual já foi campeão nacional. Foi um dos eleitos para representar Portugal no Campeonato Mundial de Xadrez, competição que terminou na última sexta-feira.  

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Tiago Fernandes (TF) - Sabia que estávamos muito longe de ser favoritos mas tínhamos uma equipa de valor que podia lutar para chegar à fase a eliminar.

 

O que achaste do nível competitivo?

(TF) - O nível era muito forte e, tirando um ou outro, não houve jogos fáceis e por isso exigiu-se sempre o máximo da equipa.

 

O facto de ter sido competição online, na tua opinião, pode ter condicionado a vossa participação?

(TF) - Este formato online potenciou uma participação de um grande número de equipas num evento que muito dificilmente seria realizado de forma presencial com as condições em que vivemos. Por outro lado, devido às condições técnicas do regulamento perdeu-se um pouco o conceito de jogo em equipa, já que não sabíamos tanto o que se estava a passar com o resto da equipa enquanto jogávamos.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

(TF) - São a alternativa possível, mas têm vindo a mostrar ser bons substitutos enquanto a pandemia durar.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal?

(TF) - Era uma equipa forte, motivada, e o facto de sermos praticamente todos conhecidos, muitos até do mesmo clube, facilitou imenso. A equipa foi muito unida, estava lá para felicitar os bons resultados e apoiar depois dos desaires.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

(TF) - Apesar de não termos conseguido o nosso objetivo, ambicioso porque éramos inicialmente o nº 29 do ranking e queríamos ficar nos 16 primeiros para o alcançar, foi uma boa participação, com alguns resultados quer da equipa quer a nível individual bastante meritórios.

'Foi um grupo competitivo e não foi fácil ganharem-nos' - Hugo Ferreira

 

 

A cidade polaca de Bydgoszcz seria o palco do Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports se a pandemia de covid-19 não tivesse trocado os planos da organização. Dadas as condicionantes, os tabuleiros reais deram lugar aos tabuleiros virtuais e a Seleção Nacional Universitária de Xadrez acabou por… jogar em casa. Hugo Ferreira, estudante-atleta do Instituto Politécnico de Tomar, integrou a lista de selecionados, ele que soma um título de campeão nacional universitário e três de vice-campeão. 

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Hugo Ferreira (HF) – As expectativas para este torneio foram as mesmas que levo para qualquer torneio onde participe. Preocupo-me em fazer o meu melhor, obter a classificação mais elevada e ganhar cada jogo.

 

O que achaste do nível competitivo?

(HF) – Podemos encontrar de tudo num campeonato mundial. Temos jogadores com nível de alta competição como o Manuel Petrosyan, jogadores fortes mas que ainda não chegam ao nível profissional, e temos jogadores que jogam pelo gosto do jogo e como hobby.

 

O facto de ter sido competição online condicionou a participação ou nem por isso?

(HF) – Na minha opinião influencia bastante. Normalmente, quando jogamos online, a grande maioria dos jogadores não joga mais do que cinco minutos, ou seja, jogamos o xadrez rápido.  Presencialmente temos outra postura, estamos mais focados, mais concentrados, demoramos mais tempo a pensar em cada jogada. Para mim é completamente diferente olhar para o tabuleiro presencialmente ou de forma digital.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

(HF) – Claramente que é a melhor alternativa nestas situações. Eu tenho sempre receio que os meus adversários não sejam honestos, mas isso é porque já ando neste ‘mundo do xadrez' há algum tempo e já vi muita batota. Sempre que possível, prefiro jogar de forma presencial.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal?

(HF) – Já nos conhecemos todos há muitos anos. Por exemplo, eu, o Henrique e o Tiago já nos conhecemos há cerca de 10 anos. Eu jogo xadrez há quase 15 anos. Assim é normal já estarmos entrosados, temos respeito mútuo e temos consciência do que cada um vale. Foi um grupo competitivo e não foi fácil ganharem-nos. Poderia haver mais dois ou três jogadores nacionais, como o André Sousa, André Fidalgo ou a Rita Jorge, que dariam mais força à equipa, mas foi este o grupo, nós jogámos com o que tínhamos.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

(HF) – Eu tinha confiança que era possível chegar à segunda fase, mas tínhamos todos noção da realidade. Foi uma modalidade nova de jogar e não tínhamos muita informação dos nossos adversários, que é importante. Para a próxima já temos esta experiência e iremos conseguir fazer ainda melhor. Podemos dizer que cumprimos a nossa obrigação e o grupo fez o melhor que conseguiu nestas circunstâncias.

Seleção portuguesa despede-se do Mundial Universitário de Mind Sports

 

O terceiro dia de competição no Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports foi o último para a Seleção Nacional Universitária de Xadrez. Os portugueses terminaram a sua participação em 43º lugar, com três vitórias, dois empates e quatro derrotas.

 

Na despedida Portugal perdeu frente à Colômbia, com o saldo de uma vitória e três derrotas nos quatro jogos realizados. Na ronda seguinte, frente a uma das equipas do Brasil – os portugueses empataram com outra equipa canarinha na 3ª ronda – os estudantes-atletas portugueses voltaram a igualar o resultado de duas vitórias e duas derrotas. A fechar o dia, uma derrota no duelo ibérico que opôs os lusos a outra das equipas de ‘nuestros hermanos’, onde se somaram duas derrotas, uma vitória e um empate. 

 

Foi o adeus de Portugal à competição online organizada pela Federação Internacional do Desporto Universitário (FISU) em conjunto com a organização local da cidade polaca de Bydgoszcz. 

Portugueses estreiam-se com vitória frente aos sauditas

 

 

Os estudantes-atletas portugueses que estão a disputar o Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports na modalidade de xadrez, começaram com a mão a direita a competição. Portugal, que partiu para o mundial no 29º lugar do ranking, terminou o duelo frente à Arábia Saudita (69º lugar do ranking inicial) com três vitórias e um empate.

 

No duelo seguinte, frente à Polónia (8º lugar do ranking inicial), os representantes lusos terminaram a segunda ronda com um empate e três derrotas. Frente ao Brasil (49º lugar do ranking), ganhou dois e perdeu outros dois. Após a terceira ronda do primeiro dia, Portugal encontra-se no 37º lugar num universo de 78 equipas participantes. 

 

Os jogos de xadrez do Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports são disputados diariamente – e até dia 30 de outubro – das 14h até cerca das 18h30, com transmissão online através das plataformas da FISU.

FISU cancela mais quatro mundiais

 

A Federação Internacional do Desporto Universitário (FISU) anunciou o cancelamento de mais quatro Campeonatos Mundiais Universitários, que estavam previstos até dia 16 de setembro deste ano. As competições em causa são as de Pentatlo Moderno (Polónia), Tiro (República Checa), Mind Sports - Xadrez/Bridge (Polónia) e Canoagem (Bielorrússia), este último com uma forte participação prevista pela FADU.

 

A decisão, à semelhança do que havia acontecido com outros mundiais previstos que entretanto já tinham sido cancelados pela FISU, está relacionada com o surto de Covid-19 e com a preocupação em assegurar a segurança e bem-estar de todos os participantes. O anúncio da entidade que tutela o desporto universitário à escala mundial foi feito após avaliações sucessivas com as respetivas organizações locais.

 

Ainda em agenda, após 16 de setembro, estão os Campeonatos Mundiais Universitários de Rugby 7, Escalada, Esqui Aquático e Wakeboard, Cheerleading, Boxe, Levantamento de Peso, Lutas, Karaté e Badminton.

 

 

Foto: FISU

FISU tem nova imagem e muda designação das Universíadas

 

 

A Federação Internacional do Desporto Universitário (FISU) tem imagem renovada desde o início deste ano. A nova identidade visual, publicada em todas as plataformas da entidade liderada por Oleg Matytsin, foi aprovada e anunciada no mês de novembro, em Turim.

 

'A mudança na identidade visual da FISU reflete a nossa visão de futuro. A FISU é única porque é uma via para os estudantes universitários aspirarem a grandes feitos, no desporto, nas suas carreiras profissionais e na vida. Queremos construir uma entusiasta comunidade global do desporto universitário, onde todos são bem-vindos', afirmou o presidente da FISU. 

 

A par desta mudança foi também anunciada a alteração no naming das Universíadas, quer de Inverno quer de Verão, que agora passarão a designar-se Jogos Mundiais Universitários, tradução da designação oficial: FISU World University Games. Esta alteração entra em vigor já nas competições de 2021, que terão lugar na Suíça em janeiro de 2021 e em Chengdu em agosto do mesmo ano. 

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