CNU Escalada Dificuldade à Vista: Fedyuk e Sabugueiro (Tri)Campeões!
O Campus de Gualtar da Universidade do Minho recebeu, no dia 30 de maio, o Campeonato Nacional Universitário de Escalada, na vertente Dificuldade à Vista. Na prova, organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho, sagraram-se vencedores Manuel Carvalho e João Sabugueiro, ambos da Universidade Porto, e Olha Fedyuk, do Instituto Politécnico do Porto.
A competição começou bem cedo na parede de escalada exterior da Universidade do Minho. 18 rapazes e 9 raparigas disputavam os títulos de Campeões Nacionais Universitários, no masculino e no feminino, respetivamente.
Depois de duas eliminatórias em cada género, 8 atletas masculinos e 7 femininos apuraram-se para as duas finais. Na prova feminina, Olha Fedyuk foi mais forte ao escalar até ao topo a via final, algo que as suas adversárias não foram capazes. Vânia Sousa (AAUM) garantiu a medalha de Prata e Sara Couto (AAUTAD) segurou o último lugar do pódio.
Já no masculino, foi ainda necessário fazer uma finalíssima, já que quatro atletas conseguiram, na prova final, chegar ao topo da parede. Num feito inédito nesta modalidade, o Ouro foi partilhado por Manuel Carvalho e João Sabugueiro, atletas da Universidade do Porto. Davide Carneiro, da equipa da casa, conquistou a medalha de Bronze.
Quanto à classificação coletiva, resultante do somatório de pontos das três vertentes da escalada (Velocidade, Boulder e Dificuldade à Vista), a AAUM foi a grande vencedora, conquistando o troféu de Campeã Nacional Universitária. Os atletas da U.Porto subiram ao segundo lugar, enquanto a AEFMH garantiu a terceira posição.
Olha Fedyuk (IPP) e João Sabugueiro (U.Porto) foram os atletas em destaque na modalidade de Escalada, já que, nas três provas realizadas, conquistaram a medalha de Ouro.
“Já começa a haver mais cultura de Escalada”
Olha Fedyuk é estudante de Engenharia Informática e venceu as provas universitárias de Escalada Velocidade, Boulder e Dificuldade à Vista.
Para a atleta, subir três vezes ao pódio, “é muito bom” e “reflete as muitas horas de treino” que faz. “Faço escalada quatro vezes por semana, em que dois dias são em rocha natural”, explicou.
Olha Fedyuk admite que não é fácil conciliar o estudo com qualquer prática desportiva, principalmente em competição, mas admite que “a paixão pela escalda vence tudo”.
No que diz respeito à competição realizada este fim-de-semana, a atleta afirma que não teve grandes dificuldades. “Não achei as vias muito difíceis, porque treino muito em locais mais complicados”, disse.
A estudante do IPP garante, no entanto, que “de prova para prova, as adversárias têm evoluído muito e estão cada vez mais fortes”. “Acredito que, aos poucos, já começa a haver mais cultura de escalada”, concluiu.