O Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, atribuiu Interesse Público ao 8º Campeonato Europeu Universitário de Andebol. O evento começa este domingo, dia 2, em Braga, e é organizado pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), pela UM e pela Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), sob a égide da Associação Europeia do Desporto Universitário (EUSA).
A Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) associou-se à campanha europeia NowWeMove que tem como objetivo principal a promoção do desporto e do exercício físico. Desenvolvida pela Associação Internacional de Desporto e Cultura (ISCA), pretende ter mais de 100 milhões de europeus ativos em 2020.
Ética e fair-play, acreditação e nível competitivo foram os aspetos melhor classificados nos questionários de satisfação respondidos pelos participantes das provas universitárias da época desportiva de 2014/2015. Arbitragem, promoção e divulgação da atividade e apoio médico são aspetos a melhorar.
Em parceria e com o apoio dos Jogos Santa Casa, na edição deste ano da Gala do Desporto Universitário – 25 anos FADU será instituído e atribuído pela FADU/Jogos Santa Casa o prémio estudante-atleta mérito desportivo/académico, com a designação de Carreira Dual-Desporto Universitário, de acordo com as propostas a serem enviadas pelos associados/clubes da FADU, conforme as disposições que constam do regulamento aprovado, disponível no Comunicado.
Um ilustre painel de oradores reuniu mais de cinco dezenas de participantes no Fórum FADU 2015, que se realizou nos dias 30 de setembro e 1 de outubro no no Centro Ismaili de Lisboa. A discussão centrou-se nas questões do desporto universitário com vista à elaboração de estratégias para o seu contínuo crescimento.
A convite da Universidade de Évora e dos seus serviços desportivos, a FADU esteve presente no Encontro Nacional de Gestores Desportivos Universitários, que decorreu em Évora, nos dias 22 e 23 de janeiro.
Entre mais de 20 participantes, estiveram representadas 12 entidades diferentes do Desporto Universitário, num momento de formação, partilha de boas práticas e discussão sobre modelos de gestão desportiva. Para além dos participantes e palestrantes, estiveram também presentes elementos da APOGESD – Associação Portuguesa de Gestão de Desporto.
A sessão de abertura teve a presença, na qualidade de anfitriã, da Reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, bem como da presidente da FADU, Filipa Godinho, que na sua mensagem de abertura, agradeceu o contributo destes encontros para se poder fazer mais e melhor Desporto Universitário.
Na primeira tarde de trabalhos, o painel foi conduzido por Augusto Paulo (AAUAv) e Cândida Bairrada (IPLeiria), apresentando duas realidades distintas quanto à gestão desportiva – pelas Associações ou pelas Instituições. Augusto Paulo apresentou o trabalho feito pela academia de Aveiro, com especial atenção para as suas provas internas, já no caso do Politécnico de Leiria, Cândida Bairrada apresentou a estrutura e trabalho dos Serviços de Ação Social.
Em seguida debateram-se as práticas apresentadas, não só pelos oradores mas, tendo essas apresentações como ponto de partida, também as realidades dos restantes elementos presentes foram partilhadas.
Na manhã de 23 de janeiro, Amadeu Portilha, Presidente da APOGESD, teve uma intervenção muito focada na realidade do Município de Guimarães, onde é Vereador com a pasta do Desporto, mas também alargada às políticas desportivas nacionais, nomeadamente em relação à construção e gestão de instalações para a prática desportiva.
Interveio também o Presidente da AGDESP, Duarte Lopes, com a apresentação desta entidade, os seus objetivos e resumo histórico. Foi ainda traçado um retrato geral da forma como se estrutura o Desporto Universitário em Portugal. Ambas as intervenções motivaram o debate sobre alguns temas de importância para os participantes.
À tarde, Bruno Almeida, diretor do Centro Desportivo da Universidade do Porto, focou a sua apresentação na organização de Eventos internacionais, baseando-se nos Campeonatos Mundiais Universitários de Rugby 7s (2010) e de Voleibol de Praia (2014), realizados na cidade do Porto, e nos projetos de voluntariado associados aos eventos.
Os melhores do desporto da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e da UM foram homenageados na XIV Gala do Desporto desta instituição. A cerimónia ficou também marcada pela doação de 5000 dólares à AAUM para o Fundo Social de Emergência pela Federação Internacional de Judo.
A Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) apresentou, no passado mês de agosto, a candidatura de Fernando Parente a assessor do Comité Executivo da Federação Internacional de Desporto Universitário (FISU).
Está aberto o período de votação nos nomeados da 8ª Gala do Desporto Universitário da FADU – 25 anos FADU. Os 25 nomeados estão ao dispor do júri, dos clubes e dos seguidores da página oficial da FADU, que irão eleger os melhores atletas feminino e masculino, as melhores equipas feminina e masculina e o melhor treinador.
O momento foi o culminar de um ano de celebração dos 25 anos da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU). Mais de duas centenas de pessoas juntaram-se ontem, dia 1, na Aula Magna da Universidade de Lisboa, onde foram revelados os melhores do ano e relembrados todos aqueles que contribuíram para a criação e promoção do desporto universitário português.
Daniel Monteiro foi eleito, no passado dia 30 de setembro, presidente da FADU para o próximo biénio, encabeçando a lista única que concorreu ao ato eleitoral dos órgãos sociais da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) para o mandato de 2015-2017. Os novos órgãos sociais tomam posse na próxima terça-feira, dia 13, às 17h30, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa.
8 de janeiro de 2014 foi a data de Tomada de Posse da Direção da FADU, encabeçada por Filipa Godinho. Após um ano, a Presidente da FADU, em seu nome e da sua equipa, respondeu a algumas questões e faz o balanço dos factores mais relevantes do seu mandato, mas também do seu percurso pessoal e profissional.
“Hoje tenho a capacidade, a audácia e a confiança que este projeto merece”
Há um ano atrás, esta foi a forma como, no teu discurso de Tomada de Posse como Presidente da FADU, descreves-te o sentimento ao agarrar este desafio. Após um ano, qual a tua motivação relativamente ao papel que desempenhas e a qual a exigência que este pressupõe?
Passado um ano, a motivação é ainda maior, bem como a exigência. Este período de aprofundamento do conhecimento da realidade interna da estrutura, permite-me hoje identificar claramente quais os desafios, as barreiras e as dificuldades e, paralelamente, identificar os pontos fortes e potenciá-los. Esta é uma estrutura extremamente vasta. Atuamos em três áreas estruturais, o Ensino Superior, o Desporto e a Juventude, que se ligam a inúmeras outras e portanto só pode requerer uma grande exigência e empenho.
Por exemplo?
Neste primeiro ano, juntamente com a restante direção, foi possível limar algumas arestas, bem como testar novos modelos, não só internamente, ao nível do funcionamento, como externamente, no caso do modelo competitivo universitário e da Plataforma da FADU, sempre com o intuito de adequar às necessidades diárias do core business da FADU, o desenvolvimento da atividade nacional. Após esta fase inicial de desenvolvimento, entendo que estas medidas começam a dar frutos e que o resultado será muito positivo.
No panorama internacional, continuamos bastante ativos a nível mundial e permanecemos no topo da organização e participação europeia. Face à dimensão do nosso país e dos recursos disponíveis, sobretudo financeiros, somos conhecidos por “fazer muito com pouco”. Particularmente no que toca à organização de eventos, Portugal tem-se destacado pelo rigor, qualidade e envolvimento. Isto é possível, devido a todo o trabalho que é diariamente interligado com todas as estruturas que participam, colaboram e trabalham e que fazem parte do universo da FADU. Perante esta amostra do grande potencial que o desporto universitário tem, só poderia estar extremamente motivada para que este segundo ano seja ainda melhor e mais marcante que o primeiro.
Incontornável, este ano, vai ser o destaque à comemoração do 25º Aniversário da FADU, no qual pretendemos reconstituir muito daquele que foi o percurso da FADU até agora e que certamente também ajudará a uma melhor projeção do futuro.
Na tua opinião, como vês a evolução da FADU e do Desporto Universitário? O que falta mudar?
O desporto Universitário tem um potencial enorme. Afirmo isto, pela sua capacidade de se interligar com os vários níveis, vertentes e áreas do desporto em Portugal.
Acredito que podemos ser um vetor fulcral no quadro do sistema desportivo nacional. Durante o percurso educativo que cada indivíduo percorre, estou certa que surgirá a oportunidade de relacionamento e desenvolvimento com cada uma das modalidades, sendo certo que a ligação com cada desporto surge bem mais cedo e daí entender que o desporto escolar tem igualmente um papel fundamental.
Por estas razões acredito também que, no dia em que o sistema desportivo entender este papel importante de ligação entre a educação e o desporto, sairemos todos a ganhar e o desporto escolar e universitário irão finalmente ser potenciados como realmente merecem.
Uma das grandes batalhas com a qual a FADU também se tem vindo a encarar, é a sensibilização das instituições de ensino superior, facto que entendo que gradualmente tem vindo a ser conseguido. Há já uma visão abrangente da importância do desporto, com preocupação em instituir o estatuto de estudante-atleta adequado às necessidades e que permitam conjugar o percurso académico, com uma prática desportiva ativa. Existem também várias Instituições de Ensino Superior que se potenciam e elevam o seu nome através do desporto, quer a nível nacional, quer internacional. Acredito que estamos num bom caminho. Este é sem dúvida um trabalho contínuo, iniciado há muito tempo e que se vai prolongar, mas aos poucos vão-se “ganhando” batalhas importantes em prol da dignificação do papel do estudante, do praticante e do atleta.
Há ainda uma área de intervenção que entendo que deve ser rapidamente sinalizada, para que o desporto universitário possa demonstrar a sua real extensão – a atividade interna desenvolvida dentro das instituições de ensino superior pelos seus vários intervenientes, em grande parte pelas suas Associações Académicas e de Estudantes. Infelizmente ainda não nos foi possível quantificar e mapear toda esta atividade. Estamos agora com um projeto em curso que poderá auxiliar a esta identificação, mas para percebermos esta dimensão do desporto universitário, vamos precisar que haja um trabalho global e partilhado de identificação e registo.
Qual o projeto que se tornou/torna mais desafiante deste primeiro ano de mandato?
Acho que o trabalho de Presidente e de toda a equipa é diariamente desafiante. Se por um lado, ter uma direção que provém das várias academias do país, é extremamente rico e pode congregar diferentes pontos de vista e formas de funcionar que enriquecem toda a estrutura, por outro a distância e a dificuldade de estarmos em vários momentos onde somos precisos, leva-nos a ter de criar “mil e uma” estratégias e descobrir todos os métodos possíveis e formas de corresponder com estas necessidades, que nem sempre é fácil. Mas como se costuma dizer “se fosse fácil não tinha piada”. Este é sem dúvida, de uma forma mais geral, um grande desafio com que toda a direção está comprometida.
Destaco particularmente o trabalho em volta do Estatuto Estudante-Atleta que, por sua vez, agrega outros pontos importantes como é o caso do seguro escolar e desportivo.
Mais difícil que alterar metodologias é alterar mentalidades. Temos procurado provocar e captar a atenção para o tema. Ambas as Secretarias de Estado, do Desporto e Juventude e do Ensino Superior, bem como, diversas estruturas que de alguma forma se interligam à temática das carreiras duais, têm já vindo a trabalhar neste assunto com a FADU, conseguindo sensibilizar cada vez mais o nosso universo para o tema. Há já alguns progressos, no entanto, ainda pouco efetivos para o objetivo fundamental.
Há vários anos ligada ao associativismo, que impacto esse facto teve na tua vida pessoal e profissional, até hoje?
Acho que já se vai tornando difícil de imaginar uma realidade que não seja aquela com que me deparo hoje em dia. Com a sorte mas também com o empenho, dedicação e mérito que acredito serem necessários, tive a possibilidade de construir este meu percurso paralelo à minha formação académica. Sendo o desporto uma área que sempre me conquistou, fui-me desafiando para vários papéis dentro do associativismo, sobretudo ligados a esta área.
Acho que de nenhuma outra forma conseguiria, com 25 anos, ter passado por todas as experiências e responsabilidades que já passei, e com as quais ainda me deparo, sem ser através do associativismo.
Sou, sem dúvida, uma pessoa e uma profissional mais completa a todos os níveis. Independentemente do que isso se possa vir ou não a traduzir no meu futuro profissional, não me arrependo em nada, das inúmeras horas despendidas em prol dos vários papéis que tive e ainda tenho no associativismo juvenil.