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‘Bola ao ar’ no basquetebol feminino, arrancou o apuramento NCS

 

A cidade de Aveiro recebeu a primeira jornada concentrada de basquetebol feminino nos últimos dois dias, no Pavilhão Aristides Hall. Cerca de meia centena de estudantes-atletas marcaram presença na competição. Quatro equipas disputaram os lugares de acesso às Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários 2022, que se vão realizar em Leiria e na Marinha Grande.

 

A equipa da casa entrou com o pé direito na nova época e manteve-se invicta em todos os jogos. Depois de um primeiro dia vitorioso, a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) não conseguiu travar as atuais campeãs nacionais e somou uma derrota no apuramento. Já a Associação Académica da Universidade de Évora alcançou apenas uma vitória frente ao Instituto Politécnico de Castelo Branco, que foi a única equipa a despedir-se da cidade aveirense sem triunfar.

 

Mariana Machado, ‘rookie’ em competições universitárias pela AAUM, apontou que o objetivo da equipa é chegar às medalhas. ‘Acima de tudo, queremos atingir as Fases Finais e honrar a nossa academia. Vamos dar o nosso máximo para alcançarmos a melhor posição possível e tentar atingir as medalhas. Agora resta-nos trabalhar para os próximos desafios’, assegurou. Já Sofia Meira, da equipa eborense, fez um rescaldo positivo sobre a prestação na competição. ‘Os primeiros jogos foram disputados contra equipas com mais logística, capacidade, força física e visão de jogo. No entanto, mantivemos sempre o foco e a vontade dentro de campo e faremos o nosso melhor para conseguirmos ir às Fases Finais’, garantiu.

‘Não leves a violência na desportiva’ é a campanha para a nova época

 

 

Com o objetivo de prevenir e combater a violência no desporto, a FADU Portugal lança para esta época a campanha ‘Não leves a violência na desportiva’, que se estende às competições nacionais e internacionais onde a FADU esteja envolvida. A campanha pretende alertar estudantes-atletas, técnicos, dirigentes e todos os intervenientes no desporto universitário para a irradicação de qualquer tipo de violência no contexto do desporto universitário. 

 

Segundo o presidente da FADU, André Reis, a opção pelo tema da violência no desporto é ‘algo abrangente, uma vez que inclui as várias problemáticas, como o racismo, a xenofobia e as questões de género, que a FADU quer combater, a partir da consolidação dos princípios de fairplay, igualdade e tolerância, que o desporto universitário deve promover’. André Reis considera fundamental assumir uma posição devido ao papel de sensibilização que a FADU tem para as questões sociais, contribuindo para a prevenção e combate à violência no desporto. ‘Não há espaço para a violência no desporto, nem na sociedade’, refere.

 

À semelhança do que aconteceu nas Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários da época passada, o cartão branco, implementado pela FADU em parceria com o Plano Nacional de Ética no Desporto do Instituto Português do Desporto e Juventude, vai continuar a vigorar nas competições universitárias. ‘A experiência nas Fases Finais 2021 correu muito bem. O cartão branco foi exibido oito vezes para promover os bons comportamentos dos nossos estudantes-atletas’, disse. De forma a estender esta prática na época que agora se inicia, o presidente da FADU afirma que se está a averiguar a melhor forma de implementar o cartão branco em todas as competições, no sentido de sensibilizar os estudantes-atletas das diferentes modalidades.

 

Ainda dentro desta temática a FADU leva a cabo o módulo 'Valores e Ética no Desporto' inserido na I Edição do Curso de Formação de Dirigentes e Treinadores da Academia FADU, esta semana, na quarta e sexta-feira. O módulo contará com os formadores José Lima, coordenador do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED), e com Isabel Baltazar, embaixadora do PNED.

 

Esta não é a primeira vez que a FADU dá enfoque a esta questão, tendo em 2018, nos Jogos Europeus de Coimbra, promovido a campanha ‘Não à Violência no Desporto’. Nessa altura, uma das ações levadas a cabo teve como protagonistas os capitães das equipas portuguesas, que envergaram uma braçadeira branca com a frase alusiva à campanha em todos os jogos da competição.

 

 

 

Taça UA atingiu a maioridade, mas continua indecisa no curso: ganha o melhor!

Com 18 anos, a Taça UA, organizada pela Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), é uma das maiores competições universitárias intercursos do País. Ao longo de todo o ano letivo, cerca de 1500 estudantes participam no torneio em representação do seu núcleo, com a ambição de levantar o troféu no final da competição. Vibrante, a Taça UA move gerações e marca o percurso académico dos estudantes da Universidade de Aveiro (UA). Ao todo são 37 núcleos a participar em mais de 15 modalidades.

 

Foto: AAUAv e NCF

 

De um mero torneio onde participavam grupos de amigos a uma competição que junta hoje mais de 1500 estudantes. Como é que tudo isto começou? As equipas eram cada vez menos e os torneios davam o pontapé-de-saída quase com os campeões definidos de antemão. Surgiu então a necessidade de meter mãos ao trabalho e aumentar a competitividade entre as equipas. ‘Houve uma remodelação, através de um desafio lançado aos núcleos e cursos da AAUAv. A partir daí, começou verdadeiramente a Taça UA. Anteriormente, chamavam-se torneios internos’, começou por contar Luís Pinto, uma das caras da organização.

 

Com três grandes objetivos, a competição organizada pela AAUAv pretende dar a hipótese aos estudantes de praticar qualquer desporto durante a vida académica, promover a criação de um espírito de equipa dentro dos núcleos e ainda implementar hábitos de vida saudável. No entanto, os ‘olheiros’ procuram também novos talentos para representarem a UA nas provas organizadas pela FADU, servindo também como forma de seleção para a participação nos Campeonatos Nacionais Universitários. Mas então o que é que é preciso para conquistar o troféu? O truque é tentar ganhar o maior número de modalidades possíveis, uma vez que a competição tem por base um sistema de pontos. Mediante a classificação na modalidade, é atribuída uma pontuação e vence quem tiver a maior pontuação no final da competição de todas modalidades, incentivando os núcleos a participar em todas.

 

O torneio é levado a cabo por uma comissão organizadora, que é composta por um elemento do departamento de apoio aos núcleos, pelo staff, departamento desportivo e presidência da Associação Académica. ‘Todas as questões de organização, quadro competitivo, árbitros, contacto com as equipas, sou eu que trato. Por isso, tenho de saber muito sobre a Taça UA’, contou.

 

Tal como nos campeonatos profissionais, tem também uma janela de transferências. ‘É idêntico ao que acontece no mercado normal. Abrimos uma época de inscrições no mês de janeiro para as equipas inscreverem os estudantes de Erasmus e também aqueles que só chegam no segundo semestre’, explica. As equipas tendem a reforçar-se com mais um ou dois jogadores. 

 

Há modalidades em que o número de equipas inscritas é bastante elevado, por isso optou-se por uma segunda divisão em algumas competições, de forma a aumentar a competitividade e angariar mais interessados no torneio. Contudo, mesmo estando numa divisão abaixo, isso não significa que a equipa não possa levantar o troféu no final da competição, uma vez que os primeiros classificados se apuram para o playoff. ‘Já aconteceu uma equipa da segunda divisão ganhar a Taça UA no voleibol. Naquele ano, entraram bastantes pessoas que jogavam ao nível federado e não só ganharam a segunda divisão, como também venceram o playoff que apura o campeão. Foi muito engraçado e só provou que o modelo da competição está bem definido’, conta o monitor de desporto da AAUAv. Existem também núcleos que fazem equipas B para dar a oportunidade de todos os alunos competirem e vivenciarem a competição.

 

Foto: AAUAv e NCF

 

As experiências de quem entra em campo pelo seu curso

 

Cláudia Almeida e Pedro Vieira são um bom exemplo de casos distintos quando o assunto é ganhar na Taça UA. De um lado, uma estudante-atleta de voleibol e futsal do núcleo de estudantes de Engenharia Eletrónica e Telecomunicações (EET), que conta o número de derrotas na competição pelos dedos de uma mão. Do outro, um aluno de Ciências do Mar, que compete nas modalidades de voleibol, basquetebol, futebol 7 e futsal.

 

A falta de participantes é um problema no curso de Pedro. Porém, desistir não faz parte do vocabulário. ‘Estamos a fazer esforços para envolver mais participantes nas modalidades. Mesmo com muitas dificuldades, tentamos transmitir o espírito que se vive no curso e damos sempre o nosso melhor, seja qual for o resultado. Quando entramos num jogo queremos sempre o melhor resultado possível, mas tentamos sempre divertir-nos e meter toda a gente a jogar e participar’, disse o jovem de 21 anos. 

 

Contudo, a Taça UA não é só diversão para EET. ‘Esta crescente resistência que se tem verificado em relação aos nossos adversários só vem desafiar e mostrar que mesmo quando as probabilidades estão contra nós, conseguimos dar a volta porque temos o que é preciso. Temos garra e resiliência’, acrescenta. Cláudia realiza jogos de preparação e treina três vezes por semana: duas com o futsal, onde num dos treinos partilha a quadra com a equipa masculina, e uma com o voleibol. Para ela, o segredo está no querer e na confiança em todas as equipas. ‘Temos equipas muito fervorosas e com muito carácter, que se movem para elevar o nome e o estatuto do curso, para que este seja lembrado mais tarde’, afirma. Ainda assim, as derrotas não são menosprezadas no seu curso. Segundo a futura engenheira, as atletas vêm com maiores ensinamentos, novos objetivos e novas perspetivas de jogo. Com o pavilhão quase sempre cheio, a tensão e o nervosismo apertam antes da entrada em campo. Apesar de toda a experiência, por vezes não é fácil manter por perto a maré das vitórias. ‘Sinto que agora, mais do que nunca, devemos manter-nos fiéis, honrar e respeitar todo o trabalho e esforço que temos colocado para ganhar a Taça UA. Confiar nas capacidades individuais umas das outras, o que por vezes é difícil acontecer. Facilita muito o fluxo, a agilidade da equipa e a responsabilidade que cada uma carrega em si’, confessou. 

 

O projeto de árbitros da Taça UA não está fora de jogo

 

João Augusto tem 27 anos e é um dos veteranos do torneio. Foi atleta, treinador e dirigente do núcleo de Engenharia Física. Agora veste-se de amarelo e é um dos árbitros mais conhecidos nas redondezas. Gusto, como toda a gente o chama, foi convidado para assumir o apito em 2016. O jovem não virou a cara ao convite e hoje é um dos árbitros mais experientes das modalidades de futsal e futebol. ‘Se não fosse a Taça UA, nunca iria pensar em prosseguir a minha carreira de arbitragem na Associação de Futebol de Aveiro’, começou por dizer. ‘O projeto de árbitro da Taça UA é uma boa forma de lançamento para os alunos que querem, não só aprender mais sobre a modalidade e visualizar o jogo como árbitros, mas também para ganhar algum dinheiro, que costuma ser a motivação inicial para muitos’. Este projeto tem sido uma porta para as provas federadas. ‘Por uma questão de custos, logística, oportunidade e tempo livre, começamos a criar juntamente com o apoio das associações desportivas da região, vários cursos de árbitros onde os núcleos são desafiados a inscrever os estudantes nas formações’, conta Luís Pinto. 

 

Nos últimos anos, o projeto tem ganho forma, embora continue a haver estudantes que fogem a sete pés das lides da arbitragem. Gusto decidiu dedicar-se a cem por cento à arbitragem depois de se lesionar com gravidade. ‘A Taça UA proporcionou-me a oportunidade de refletir sobre se queria ser árbitro ou não. Acho que tomei uma ótima decisão ao fazer o curso. Consigo ajudar os atletas de cada curso a praticar desporto de forma competitiva e saudável’, revelou. Apesar de estar fora das quatro linhas e do cansaço que é, por vezes, arbitrar tantos jogos seguidos, João Augusto continua a sentir a energia positiva do torneio, que faz com que ele se motive para conseguir atuar no seu melhor nível. 

 

Para prevenir e combater situações que fujam ao espírito de fairplay que deve imperar, existe o Conselho Disciplinar da Taça UA, organismo criado para sancionar os maus comportamentos. ‘Muitas pessoas não conhecem a modalidade que estão a jogar e não sabem o que podem ou não fazer. A maior parte dos participantes da Taça UA consegue ser compreensiva, mas com a emoção do jogo, torna-se mais complicado para alguns. Os casos de críticas abusivas ou situações agressivas são muito esporádicos’, disse o árbitro de 27 anos. Jogos à porta fechada, suspensões, faltas de comparência, irregularidades no equipamento, acumulação de amarelos ou identificação do treinador são algumas multas que as equipas estão sujeitas se não cumprirem o regulamento da competição.

 

Os ‘maestros’ da tática dentro e fora de campo

 

Há quem cante e berre. Há quem leve bandeiras, cachecóis e tambores. E depois há o núcleo de Música, que leva os próprios instrumentos para tocar na bancada durante os jogos. Fora de campo também há competição entre os estudantes. ‘Em sintonia e com várias vozes’. É assim que João Lucas, um dos 'magísteres' da claque de Música, descreve os cânticos que diferenciam a sua claque das restantes. ‘Nas primeiras vezes que levamos os instrumentos toda a gente ficou surpresa e acharam muita piada. Depois foram-se habituando, mas tentamos sempre entrar num jogo de forma diferente, seja no modo como tocamos, como nos vestimos e até como interagimos com o público. A certa altura havia pessoas de outros núcleos que não estavam a jogar e iam à Taça UA só para nos ver’, lembra o músico de 22 anos. Sem grande disparidade entre os tons agudos e graves, como é costume haver nas músicas de apoio, pode-se dizer que os jogadores de Música são inspirados pelas vozes e sons dos instrumentos. Contudo, entre a Liga dos Campeões e a Taça UA... a decisão não é difícil. João Lucas considera que ‘a verdadeira Liga dos Campeões é a feita por todos aqueles que vivem a Taça UA’.

 

Foto: AAUAv e NCF

 

Mas os maestros não estão apenas na bancada. Alguns estão no banco a controlar a equipa. Gonçalo Sá é estudante de Engenharia Mecânica e treinador de futebol nas horas vagas. Quando ainda sobra algum tempo, dá também uns toques na bola pela equipa de futsal do núcleo. No ano passado, fez a sua estreia enquanto treinador, admitindo que ‘às vezes até dava vontade de entrar e jogar’. No entanto, o mister pensa sempre no melhor para a equipa e mantinha-se agarrado ao esquema tático. ‘Na última edição, tínhamos uma equipa em que me sentia muito respeitado em situação de jogo. Penso que isso vem mais da maturidade dos atletas, do que propriamente algo que o treinador possa dizer, tendo em conta que somos todos, mais ou menos, da mesma idade. Peguei num grupo que não se conhecia e que se tornou num grupo de amigos, na verdadeira família de Mecânica’, referiu.

 

EGI sem Miguel Monteiro não é a mesma coisa

 

O curso de Engenharia e Gestão Industrial (EGI) leva já sete conquistas da Taça UA. Por muito que os atletas das várias modalidades tenham o devido mérito, importa também realçar o trabalho de quem está a coordenar. Com 20 anos, Miguel Monteiro é um estudante-atleta que alcançou a medalha de bronze no lançamento do peso F40 dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que se realizaram neste verão. Muito envolvido no mundo do associativismo académico, o detentor de um recorde mundial desempenha a função de vice-presidente para as atividades académicas, culturais e desportivas da associação do curso. ‘A minha principal função na Taça UA é garantir que está tudo a tempo e horas no local, fazer e trazer as fichas de jogo e todo o equipamento necessário. O resto deixo com os treinadores’, relata. Além de atleta paralímpico e dirigente, o estudante de 20 anos acumula também a função de treinador da equipa de futsal feminino devido à experiência enquanto jogador que adquiriu em miúdo. EGI sem Miguel Monteiro não é a mesma coisa, mas ele divide os louros com outros. ‘Temos tido boas pessoas a comandar o barco de desporto e saúde de EGI’. Quando não tem de orientar a equipa, Miguel aproveita a folga para se juntar ao ‘inferno laranja’, a claque do curso, e ensina aos mais novos como é que se celebra na bancada.

 

Foto: Comité Paralímpico de Portugal

 

A necessidade de incluir o desporto adaptado na Taça UA é um tema que divide o estudante-atleta. Ainda que defenda a sua inclusão no torneio, Miguel considera que haveria pouca competitividade, visto que há poucas pessoas nesta vertente. ‘Se a Taça UA alargasse para o desporto adaptado em si, como há muitas categorias e muitas deficiências, as pessoas iam competir sozinhas. Isso não acontece só aqui em Aveiro, acontece comigo em Portugal. Eu não tenho propriamente concorrência em Portugal, compito sempre sozinho ou até mesmo junto do desporto regular para ter o espírito de competição e ver em que nível estou’.

 

Foto: AAUAv e NCF

 

Temporada 21/22 já arrancou

 

A Taça UA já deu o pontapé-de-saída na presente temporada, com os coordenadores de alguns núcleos e a direção da AAUAv a abrir o torneio com um ‘jogo das estrelas’. Ao contrário dos outros anos, nesta edição não há segunda divisão, mas há os suspeitos do costume: Engenharia e Gestão Industrial e Engenharia Civil, sendo os cursos com mais títulos, partem com favoritismo. As saudades já eram muitas e é hora de tirar o pó ao cachecol, afinar as vozes, preparar o melhor esquema tático e ver quem leva o troféu desta décima oitava edição! 

 

 

Campeãs no basquetebol começam apuramento em casa

 

 

 

Aveiro foi a cidade escolhida para receber a primeira jornada concentrada do Campeonato Nacional Universitário de basquetebol feminino, que se vai realizar nos dias 6 e 7 de dezembro. Em causa está a corrida pelo título de campeã que pertence atualmente à Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv).

 

São cinco as equipas a jogar pela passagem à fase seguinte no apuramento NCS (Norte, Centro e Sul), onde apenas há lugar para as duas melhores equipas.

 

Depois de muita emoção na Beira Interior, a cidade aveirense ‘apadrinha’ o arranque da temporada 2021/2022 no basquetebol, numa competição que conta com a organização local da AAUAv.

 

Na última edição das Fases Finais, as aveirenses conquistaram a medalha de ouro após o triunfo frente à Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico. A Associação de Estudantes da Faculdade de Motricidade Humana levou a melhor sobre a Associação Académica da Universidade do Minho e alcançou a terceira posição.

Leiria e Marinha Grande recebem as Fases Finais em maio

 

 

A próxima edição das Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários decorrerá nas cidades de Leiria e Marinha Grande. O evento desportivo da FADU com maior dimensão a nível nacional está previsto decorrer de 16 a 27 de maio e conta com a organização local do Politécnico de Leiria (P.Leiria), em parceria com os municípios locais.

 

Para o presidente do P.Leiria, Rui Pedrosa, esta é uma notícia ‘há muito esperada’ e que vem num ano especial para a cidade e para a região. ‘Nunca tínhamos tido a honra de receber as Fases Finais da FADU, com estas modalidades coletivas, é um objetivo conseguido e uma responsabilidade para fazer delas um marco para o politécnico e para a FADU. Sendo Leiria cidade europeia do desporto em 2022, ter um evento destes representa uma valorização dupla, porque esta cidade vai respirar desporto’.

 

O presidente garante que ‘o compromisso é o de ter uma elevada qualidade com a vontade de querer fazer sempre melhor’, mantendo o patamar demonstrado na realização de outros Campeonatos Nacionais Universitários ao longo de épocas passadas. Rui Pedrosa acredita que estão reunidas todas as condições e que a parceria com os municípios de Leiria e da Marinha Grande, e com outras entidades locais como clubes e associações, irá proporcionar um evento de qualidade. ‘Os dois municípios envolvidos têm infraestruturas de excelência, que darão a dignidade que a competição merece. São do melhor que existe a nível nacional e internacional, com uma qualidade ímpar’.

 

O administrador do P.Leiria, Pedro Costa, fala numa grande oportunidade para o P.Leiria. ‘É uma grande honra, um enorme desafio, mas também uma enorme oportunidade para o politécnico promover o desporto junto dos seus estudantes-atletas. Temos a vontade toda e queremos dignificar as Fases Finais’, disse, referindo a necessidade de virar definitivamente a página da pandemia. No plano desportivo, sobre o qual foi questionado, ressalva que o importante é a participação dos estudantes. ‘Será a maior comitiva que alguma vez tivemos. Deixo a parte competitiva para segundo plano, porque as medalhas, as classificações e as participações nos europeus ou nas universíadas passam para segundo plano quando temos o maior número de estudantes-atletas de sempre a participar’, assegurou.

 

Na corrida pela organização local, além do P.Leiria, esteve a Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE). A decisão de levar a festa do deporto universitário para a região de Leiria foi tomada após processo de análise e avaliação, visitas técnicas e reuniões realizadas com as entidades candidatas. ‘As excelentes condições das infraestruturas desportivas apresentadas pela candidatura do Politécnico de Leiria foram decisivas para esta atribuição. Além disso, Leiria será no próximo ano cidade europeia do desporto e foram deixados vários compromissos que nos fazem acreditar que, para além de uma organização desportiva de excelência, os estudantes-atletas poderão também contar com um ambiente e experiência únicos’, sublinhou o presidente da FADU, André Reis, que aproveitou ainda para deixar uma palavra sobre a candidatura da AAUE. ´Queria também aproveitar para deixar uma mensagem à candidatura da Associação Académica da Universidade de Évora, especialmente a todos os seus dirigentes. Sei bem a dificuldade que têm para que o desporto seja encarado como uma prioridade política, não só no projeto educativo da universidade, como também na estratégia do município. Essa vontade, esse trabalho, é muito valorizado por nós, mas acaba por se tornar inglório quando visitamos as infraestruturas desportivas do município de Évora e percebemos que não existe capacidade para receber um evento desta natureza’.

 

Ainda que o calendário e a organização do evento seja definido mais tarde pela FADU, em articulação com a comissão organizadora local, as modalidades que estão previstas para integrar as próximas Fases Finais são o andebol, basquetebol, futebol, futsal, rugby 7 e o voleibol.

 

U.Porto sagra-se campeã nacional universitária de xadrez em casa

 

A Universidade do Porto (U.Porto) conquistou, esta terça-feira, o título de campeã nacional universitária de xadrez semirrápidas (equipas). Os portuenses somaram 18 pontos na tabela classificativa, mais três do que a Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv). A Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico fechou o pódio no terceiro lugar, numa prova que se realizou na sala e-learning do Jardim Botânico da cidade do Porto.

 

Ao longo de toda a prova, a equipa da invicta não conheceu o sabor da derrota. Rita Santos, da U.Porto, mostrou-se feliz por estar de regresso aos tabuleiros e salientou a competitividade entre todas as equipas. 'Antes havia uma diferença nos vários jogos. Hoje em dia, já não se nota isso e aparecem jogadores que estão já num patamar interessante', disse. Para André Sousa, também da equipa portuense, destacou a boa organização e a passagem para os eventos presenciais. ‘No ano passado só tivemos competições online [nas competições federadas], mas prefiro sempre quando as provas são presenciais. Dá para conhecer e analisar o adversário. O espírito é muito melhor’, referiu.

 

Para além das equipas medalhadas, estiveram também presentes a Universidade Nova de Lisboa, o Instituto Politécnico de Coimbra e a Associação Académica da Universidade do Minho, num total de cerca de 50 estudantes-atletas que estiveram a participar. 

 

A cerimónia protocolar de entrega de medalhas e troféus contou com o presidente da FADU, André Reis, o diretor do Centro Desportivo da U.Porto, Bruno Almeida, e a pró-reitora para o Desporto da U.Porto, Joana Carvalho.

 

As redes voltaram a mexer no andebol masculino

 

 

O apuramento NCS (Norte, Centro e Sul) de andebol masculino arrancou nos dias 2 e 3 de dezembro, em Évora. A competição contou com a presença de seis equipas e cerca de 100 estudantes-atletas, numa organização conjunta da FADU e da Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE). O regresso às quatro linhas ficou marcado pelo equilíbrio entre várias equipas.

 

A Associação Académica da Universidade do Minho e a Associação Académica da Universidade de Aveiro deram um importante passo no acesso às Fases Finais ao vencerem os dois jogos realizados da jornada concentrada. A sorte não bateu à porta da Associação Académica de Coimbra e da Associação Académica da Universidade do Algarve (AAUAlg), que ficaram sem conhecer o sabor da vitória.

 

Divididas entre derrotas e vitórias, a equipa da casa e a Associação Académica da Universidade da Beira Interior deixam as contas em aberto para a próxima jornada concentrada, marcada para os dias 17 e 18 de março, na cidade de Aveiro.

 

Para André Branco, atleta da AAUE, os resultados corresponderam às expectativas da equipa, que já ambiciona o apuramento à fase seguinte. ‘Vamos dar o melhor de cada um nós para tentar sair da próxima jornada concentrada só com vitórias e com o acesso às Fases Finais’, refere. Já Alexandre Pita, estreante pela equipa algarvia, ficou surpreendido pela qualidade dos jogos. ‘Apesar das derrotas, conseguimos manter os jogos equilibrados com várias equipas, o que nos deixa muito orgulhosos, visto que somos uma equipa recém-formada’, afirma.

 

Os resultados da competição podem ser consultados aqui.

Beja e Minho recebem o pontapé-de-saída no futebol

 

As cidades de Beja e Braga recebem a primeira jornada concentrada de futebol do apuramento NCS, entre os dias 13 e 15 de dezembro. Doze equipas lutam pelos três lugares com acesso às Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários 2022, que vão decorrer em Leiria e na Marinha Grande. Esta será a última competição do ano 2021.

 

A organização local do arranque desta fase de apuramento está a cargo da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja). 

 

No passado, a Associação Académica da Universidade de Aveiro levou a melhor sobre a Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico e garantiu o ouro em 2021. O Instituto Politécnico de Coimbra completou o pódio. Já em 2019, a AAUM levantou o troféu em casa, depois de bater a Associação Académica da Universidade de Évora com um golo perto do final da partida. A Associação Académica de Coimbra ficou com o bronze, depois de vencer a Associação de Estudantes do Instituto Superior de Ciências do Trabalho do Instituto Universitário de Lisboa nas grandes penalidades.

Falta uma semana para o arranque das competições de voleibol

 

As primeiras jornadas concentradas de voleibol masculino e feminino arrancam nos dias 9 e 10 de dezembro, em Guimarães. A competição vai decorrer no Complexo Desportivo do Campus de Azurém e conta com a organização local da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM).

 

O Minho começa a nova temporada no voleibol em casa, depois de se despedir da Beira Interior num ambiente de festa. Catorze equipas (oito no masculino e seis no feminino) vão disputar os dois lugares de acesso às Fases Finais, que vão decorrer em Leiria e na Marinha Grande. O terceiro lugar dá acesso ao play-off da Fase Final, dependente da confirmação das equipas das ilhas.

 

Na última edição, a sorte esteve do lado das equipas minhotas, que conquistaram o ouro nas duas finais frente à Associação Académica da Universidade de Aveiro. A Universidade NOVA de Lisboa e Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico arrecadaram o bronze na prova masculina e feminina, respetivamente.

P.Leiria vence troféu coletivo no karting

 

 

 

O Politécnico de Leira (P.Leiria) venceu o troféu coletivo do Campeonato Nacional Universitário de karting, que se realizou no Kartódromo Cabo do Mundo, em Matosinhos. A medalha de ouro foi para Paulo Pereira, da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), e Alice Ferreira, da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), que foram os pilotos mais rápidos na prova masculina e feminina, respetivamente. Cerca de 50 estudantes-atletas marcaram presença na competição ‘sobre rodas’.

 

Na prova feminina, Alice Ferreira deu a fuga para a vitória, depois de se qualificar para a final na segunda posição. A piloto da AAUAv foi a mais veloz no asfalto e ultrapassou Anabela Teles, da Universidade do Porto (U.Porto), que ficou com a prata. Nicole Pinho, também da U.Porto, fechou o pódio na terceira posição. ‘No ano passado não consegui o primeiro lugar. Hoje tive mais sorte, visto que conheço melhor a pista. Corro aqui desde os meus cincos anos’, disse a campeã. Apesar de já estar habituada a competições, Alice Ferreira realço o ambiente das corridas universitárias.

 

Paulo Pereira meteu o pé no acelerador e revalidou o título conquistado na última edição. Gabriel Caçoilo, do P.Leira, terminou a corrida na segunda posição, passando a meta à frente de Luís Moreira, da U.Porto. ‘A concorrência este ano foi um pouco mais apertada, a U.Porto trouxe bons pilotos mas correu bem. Tive alguma sorte com o kart na qualificação e na corrida e consegui encontrar uma boa trajetória na pista. É sempre bom voltar a ver as pessoas neste contexto e até acho que poderia haver mais provas de karting ao longo do ano’, disse o campeão minhoto.  

 

 

O conjunto dos três melhores resultados em pista levaram o P.Leira ao primeiro lugar do troféu coletivo. ‘Foi uma corrida muito competitiva, na minha opinião havia alguma disparidade nos karts e uma diferença grande nos tempos, mas a prova surpreendeu-me bastante pela positiva’, disse Gabriel Caçoilo, estudante em Leiria e agora vice-campeão nacional universitário.

 

A cerimónia de entrega de medalhas e troféu contou com a presença do administrador da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), Rui Freire, e do diretor do Centro de Desporto da U.Porto, Bruno Almeida.

FADU lança I Edição do Curso de Formação de Treinadores e Dirigentes

 

A Federação Académica do Desporto Universitário levará a cabo a I Edição do Curso de Formação de Treinadores e Dirigentes – Academia FADU, entre os dias 1 e 18 de dezembro. Esta primeira edição, que decorrerá em regime e-learning pós-laboral, marca o arranque do projeto Academia FADU, lançado já esta época.

 

Ao longo do curso, que contém módulos diversos e independentes, serão dados conteúdos relacionados com a história e organização do desporto universitário, pedagogia do desporto, valores e ética no desporto, teoria e metodologia do treino, saúde, condição física e bem-estar dos praticantes e a forma de comunicar o desporto universitário.

 

O programa de formação de recursos humanos, que está integrado no programa nacional promovido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, visa dotar os agentes desportivos de conteúdos pedagógicos e inovadores, que valorizem o seu trabalho diário, ao nível de competências técnicas e conhecimento sobre a realidade histórica do desporto universitário.

 

A iniciativa vai de encontro a um dos pontos do Regulamento de Provas Oficiais (RPO) da FADU, em que, para participação nos Campeonatos Nacionais Universitários, as equipas devem comprovar obrigatoriamente a habilitação dos treinadores inscritos.

 

As inscrições podem ser feitas através do preenchimento do formulário disponibilizado pela FADU. Mais informação sobre a formação pode ser consultada aqui.

Apuramento de andebol arranca no início de dezembro

 

A fase de apuramento NCS (Norte, Centro e Sul) do Campeonato Nacional Universitário de andebol masculino arranca nos dias 2 e 3 de dezembro. A primeira jornada terá lugar em Évora, organizada pela FADU em conjunto com a Associação Académica local (AAUE).

 

Para disputar duas vagas nas Fases Finais, e uma no play-off de acesso, estão as equipas das associações académicas das universidades do Minho (AAUM), Aveiro (AAUAv), Évora, Beira Interior, Trás-os-Montes e Alto Douro, Algarve e Coimbra, e ainda a equipa do Politécnico de Leiria. A participação dos eborenses e dos leirienses nesta fase de apuramento está dependente da atribuição da organização da edição 2022 das Fases Finais.

 

Em causa está o título de campeão que pertence atualmente à equipa da AAUM, que venceu na última final na Covilhã, frente à equipa da AAUAv por 33-24. Évora ficou com bronze.

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