Internacional

Portugal vai receber reunião do Comité Executivo da EUSA

A cidade de Aveiro vai acolher a reunião do Comité Executivo da Associação Europeia do Desporto Universitário (EUSA) entre 18 e 21 de abril de 2024.

 

 

 


Para assegurar a preparação para a reunião do Comité Executivo da EUSA, decorreram, no passado dia 19 e 20 de março, reuniões de trabalho entre os representantes da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU Portugal) e da Universidade de Aveiro, e em representação EUSA, Andrej Pišl, Gestor de Projetos e Políticas da organização.

 

Em representação da FADU Portugal, estiveram presentes Ricardo Nora, Presidente da FADU Portugal, os Vice-Presidentes, Diogo Salgado Braz e Gabriel Tavares, o Secretário-Geral, Arménio Coelho e por fim, Marco Oliveira, responsável pelo gabinete de apoio à atividade internacional. Por parte da Universidade de Aveiro, a vice-reitora, Alexandra Queirós e o pró-reitor, Manuel Senos Matias marcaram também presença.

 

Esta será a primeira reunião presencial do Comité Executivo da EUSA em 2024, e serão debatidos vários tópicos, incluindo relatórios, projetos, actualizações de membros e parcerias. O foco principal será nos eventos desportivos atuais e futuros da EUSA, a começar pelos Jogos Europeus Universitários que se realizarão este verão em Debrecen e Miskolc. Serão também anunciados os anfitriões dos Campeonatos Europeus Universitários de 2027, onde Portugal se candidatou a receber a competição nas modalidades de Ténis de Mesa (Covilhã), Futebol (Porto) e também de Voleibol (Coimbra). 

 

Por fim, a avaliação final e a apresentação das candidaturas aos Jogos Europeus Universitários 2028, assim como a atribuição do respetivo evento, são alguns dos assuntos  que também estarão em agenda no decorrer dos trabalhos em Aveiro.

 

Este ano, a cidade acolhe também as Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários e o FADU Summit University Sports, que se irá realizar em simultâneo com a reunião do Comité Executivo da EUSA.

 

 

 

 

 

 

José Luís Mendes: "Tenho uma certeza. Eles vão honrar o nome de Portugal e da FADU."

O Selecionador Nacional Universitário fez o balanço deste primeiro estágio, em Aveiro.

 

 

Depois do Estágio de Observação da Seleção Nacional Universitária Feminina, que decorreu esta segunda-feira, também a SNU Masculina vê o seu primeiro estágio concluído. Para esta primeira sessão de trabalhos, foram chamados por José Luís Mendes, 18 estudantes-atletas. Porém, apenas 16 participaram, com Tomás Silva (Instituto Politécnico de Lisboa) dispensado por lesão e Pedro Santos (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias) a pedir dispensa por motivos académicos.

 

 

O Selecionador revelou ter um grupo de 29 estudantes-atletas em perspetiva para os estágios de observação, revelando que este primeiro lote é composto por atletas que acompanha através dos campeonatos nacionais federados, mas que "(...) não temos tido muito contacto através das seleções jovens da FPF", explicou o treinador.

 

José Luís Mendes considerou que o estágio correu "(...) dentro daquilo que era previsto, e de encontro aos objetivos que nos propusemos", acrescentando ainda: "O nosso objetivo era realizar uma observação em bloco, e a verdade é que as ilações que eles nos deixaram são bastantes positivas", rematou.

 

Quando questionado acerca das expectativas para a prestação portuguesa nos próximos Campeonatos Mundiais Universitários de Futsal – 2024, deixou duas garantias: "O Futsal português, seja ele federado, universitário, masculino ou feminino, apresenta sempre muita qualidade. Esta seleção não vai fugir à regra. Temos um grupo já com alguma experiência internacional e isso pode ser uma vantagem para nós. Para o estágio final, antes do Mundial, vamos avaliar e escolher um grupo que será certamente de muita qualidade. Tenho uma certeza: Eles vão honrar o nome de Portugal e da FADU.", concluiu o treinador. 

 

A Seleção Nacional Universitária de Futsal Masculina, já tem o próximo estágio de observação agendado para o dia 7 maio, que se realizará de novo, na cidade de Aveiro.

 

 

 

 

 

OFICIAL! Portugal vai participar nos Campeonatos Mundiais Universitários de Futsal – 2024!

A Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) anunciou quinta-feira, os convocados para o primeiro estágio de observação para as Seleções Nacionais Universitárias de Futsal Masculino e Feminino.
 

 

É oficial! Portugal estará presente nos Campeonatos Mundiais Universitários de Futsal – 2024! A competição vai decorrer em Shangai, na China, de 10 a 16 de junho, onde Portugal estará representado pelas Seleções Nacionais Universitárias (SNU) Masculina e Feminina de Futsal.

 

A Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) anuncia por isso, esta quinta-feira, os convocados para o primeiro estágio de observação, que decorrerá no Pavilhão Aristides Hall, em Aveiro. O estágio da SNU Feminina decorre no dia 4 de março, e estágio da SNU Masculino, no dia seguinte, a 5 de março.

 

Conheça agora a lista de convocados:



Convocatória Estágio de Observação - Seleção Nacional Universitária Masculina de Futsal

 

Nome

Instituição Ensino

Clube FADU

Clube FPF

Abel Vaz

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

-

Sporting CP

André Carrola

Universidade Nova de Lisboa

AEFCT

AMSAC

Eduardo Martins

Universidade do Porto

-

ADCR Caxinas

Henrique Rodrigues

Universidade de Lisboa

-

AMSAC

João Almeida

Universidade da Maia

-

ADCR Caxinas

João Coelho

Instituto Politécnico de Lisboa

-

SL Benfica

Miguel Ramos

Instituto Politécnico do Porto

aeESS

ADCR Caxinas

Miguel Sousa

ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa

-

SL Benfica

Lourenço Aguiar

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

-

SL Benfica

Manuel Campos

Instituto Politécnico do Porto

aeESS

ADCR Caxinas

Pedro Santos

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

-

Sporting CP

Nuno Fernandes

Universidade do Minho

AAUMinho

GCR Nun'Alvares

Rodrigo Lemos

Universidade de Lisboa

-

AMSAC

Rodrigo Rego

Universidade do Minho

AAUMinho

GCR Nun'Alvares

Samuel Marques

Universidade do Minho

AAUMinho

ADC Nogueiró e Tenões

Tiago Santos

Instituto Politécnico de Lisboa

-

AMSAC

Tomás Silva

Instituto Politécnico de Lisboa

-

AMSAC

Vicente Alves

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

-

AMSAC

 

Convocatória Estágio de Observação - Seleção Nacional Universitária Feminina de Futsal

 

Nome

Instituição Ensino

Clube FADU

Clube FPF

Ana Silva

Universidade do Porto

 

GD Árvore

Bárbara Gama

Universidade de Lisboa

AEFMH

Futsal Feijó - ADLF

Beatriz Fonseca

Universidade de Lisboa

AEIST

Sporting CP

Beatriz Santos

Universidade de Lisboa

 

Sporting CP

Bruna Sabóia

Instituto Politécnico de Santarém

IPSantarém

CR Golpilheira

Edna Peralta

Universidade de Lisboa

 

Sporting CP

Inês Lopes

Universidade de Lisboa

 

Sporting CP

Inês Maia

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

AAULHT

UA Povoense

Inês Oliveira

Universidade do Porto

AEFADEUP

EDC Gondomar

Inês Padinha

Universidade Autónoma de Lisboa Luís de Camões

 

Futsal Feijó - ADLF

Júlia Santos

Universidade Nova de Lisboa

NOVA

Sporting CP

Juliana Barbosa

Instituto Politécnico do Porto

 

Maia FC

Lara Neves

Universidade Fernando Pessoa

 

Novasemente GD

Luana Vieira

Instituto Politécnico de Lisboa

 

Sporting CP

Maria Inês

Instituto Superior de Ciências Educativas

 

CR Leões de Porto Salvo

Marisa Amaral

Universidade Nova de Lisboa

 

Sporting CP

Sara Galhardo

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

 

CRC Quinta dos Lombos

Sofia Rosendo

Universidade Nova de Lisboa

 

UA Povoense

Sofia Velho

Universidade de Lisboa

 

SL Benfica

Susana Barbosa

Universidade do Porto

AEFADEUP

EDC Gondomar

 

São também já conhecidas a composição das respetivas equipas técnicas, que terão como Selecionadores, José Luis Mendes e Ricardo Azevedo, ambos da FPF - Federação Portuguesa de Futebol.

 
Equipa Técnica - Seleção Nacional Universitária Masculina de Futsal

José Luis Mendes - Selecionador

Euclides Vaz - Treinador

Pedro Cary - Treinador

 

Equipa Técnica - Seleção Nacional Universitária Feminina de Futsal

Ricardo Azevedo - Selecionador

Luis Conceição - Treinador

Pedro Cary - Treinador

 
De recordar que em 2022, os Campeonatos Mundiais Universitários de Futsal decorreram na cidade de Braga, com a Portugal a sagrar-se campeão do mundo universitário no feminino e medalha de bronze no masculino.

Poderá acompanhar toda a informação sobre as Seleções Nacionais Universitárias através das Redes Sociais FADU Portugal e em www.fadu.pt.

'O grupo selecionado para a competição de xadrez tem conceitos bastante avançados sobre o jogo’ - Henrique Paiva

 

Duas medalhas de prata no Campeonato Nacional Universitário de Xadrez (equipas), nas duas últimas épocas, valeram a Henrique Paiva uma chamada ao Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports. O estudante de Engenharia Mecânica na Universidade de Aveiro fez parte do grupo de seis portugueses que participou na competição de xadrez da FISU, que opôs equipas de todo o mundo através de um formato ineditamente online.

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Henrique Paiva (HP) - Todos sabíamos que ia ser uma competição muito dura e difícil, no entanto tínhamos a esperança de conseguir no mínimo a qualificação para os oitavos de final, objetivo que quase foi alcançado.

 

O que achaste do nível competitivo?

(HP) – A competição tinha muitos jogadores com o título de mestre mas a nossa equipa também tinha muita qualidade. Em todas as partidas disputadas o resultado poderia ser favorável a qualquer um dos lados, infelizmente em alguns deles não caiu para o nosso.

 

Achas que o facto de ter sido competição online condicionou um pouco a vossa participação?

(HP) - O facto da competição ser online pode condicionar a participação visto que é preciso estar ligado à internet para poder participar e se por acaso essa ligação é interrompida deixamos de jogar e perdemos. No caso da nossa equipa não houve nenhum membro a perder dessa forma e portanto acabou por não nos afetar tanto.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

(HP) - Devido ao covid jogar xadrez presencialmente fica um pouco difícil devido à proximidade dos jogadores no tabuleiro e assim sendo acredito que, embora seja completamente diferente o formato online, acaba por ser bastante bom e é o único meio de jogar xadrez.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal?

(HP) - O grupo selecionado para a competição de xadrez foi constituído por pessoas que jogam e têm conceitos bastante avançados sobre o jogo. Foi uma equipa bem conseguida e cheia de talento.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

(HP) - A participação portuguesa nesta prova - olhando para os resultados e para a força dos nossos adversários - foi positiva, embora não tenhamos alcançado o objetivo da classificação para os oitavos de final, acredito que se nos derem oportunidade no futuro iremos chegar mais longe.

‘Acredito que haja cada vez mais competições online, mesmo depois da pandemia’ – Ricardo Santos

 

Ricardo Santos foi duas vezes vice-campeão nacional universitário de xadrez semirrápidas equipas, nas épocas 2017/2018 e 2019/2020, e foi-lhe confiada pelos companheiros a missão de capitanear a participação de Portugal no Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports. Estudante de mestrado em Química na Universidade de Aveiro, o xadrezista de 23 anos já por várias vezes vestiu as cores da AAUAv, incluindo no Campeonato Europeu Universitário de xadrez, em 2017. Em jeito de balanço falou de como foi participar na competição da FISU, que pela primeira vez realizada em formato online.

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Ricardo Santos (RS) - Queria fazer bons jogos de xadrez e dar o melhor pelo País. Sabia à partida que a passagem aos oitavos era difícil e que só estando no nosso melhor esse objetivo seria alcançável.

 

O que achaste do nível competitivo?

(RS) - O nível competitivo foi elevado, como era de esperar num mundial. Isso também torna muito mais agradável a participação, porque há uma motivação extra de ganhar aos ‘favoritos’.

 

O facto de ter sido competição online condicionou a participação?

(RS) - Não vou dizer que não. O xadrez online é diferente do xadrez presencial. As condições técnicas, como a rapidez da internet, o facto do tabuleiro ser em 2D, a dificuldade de ver as reações adversárias, tudo isto são condicionantes no modo como depois as partidas são jogadas. No entanto, nada disto é mau. É simplesmente outra forma de jogar xadrez, tão válida como a tradicional, e o jogador tem de se adaptar. No futuro acredito que haja cada vez mais competições online, mesmo depois da pandemia.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

(RS) - Se o jogo presencial está limitado… que remédio. Neste momento continuo a preferir o presencial, principalmente porque não estou devidamente treinado para o online. Sinto que o meu nível de jogo é completamente diferente. No tabuleiro real fico muito mais concentrado e isso faz toda a diferença. A única questão que não sei a resposta é se alguma vez se poderão realizar lentas - jogos que costumam durar mais de 3 horas - no computador. De resto, são dois modelos de jogo diferentes e insubstituíveis.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal e como foi a responsabilidade de ser capitão?

(RS) - Confesso que não estava à espera de ser chamado a jogar e fiquei muito contente por ter sido selecionado. E depois de conhecer o resto da equipa, com vários colegas da universidade e do clube, e o Hugo que também já conhecia há alguns anos, comecei a sentir que teríamos realmente uma equipa que lutaria junta em cada jornada. O Paulo não conhecia tão bem, tinha-o visto uma vez numa competição em Gaia e sabia que ele andava a ter alguns resultados interessantes nos últimos dois anos. Era o rapaz mistério, que sempre esperei que conseguisse bons resultados connosco também. Não fiquei surpreendido com a escolha da equipa para eu ser capitão. Há sempre uma parte burocrática que o capitão carrega e, sendo o mais velho e também já tendo alguma experiência da associação de estudantes, a minha escolha não era descabida. As reuniões por zoom e a distribuição dos jogadores da equipa por jogo foi uma experiência engraçada. Depois foi tentar garantir que a equipa estava o mais motivada possível, gerir as derrotas, dar oportunidade a todos de jogar o maior número de jogos possível e entrar naquelas brincadeiras de companheirismo, tornou a experiência desafiante.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

(RS) - O balanço que faço é aquilo que disse a todos no fim da competição, mesmo depois do meu péssimo resultado pessoal nos meus últimos jogos. O objetivo de passar aos oitavos era difícil e não o conseguimos atingir. Em termos de relações entre os jogadores, houve uma enorme atitude nos bastidores e de que me orgulho. Nunca fomos cada um a jogar no seu tabuleiro. Éramos jogadores confiantes nos nossos colegas ao lado e, quando não jogávamos, estávamos lá a apoiar. Acho que este aspeto é o melhor resultado que poderíamos ter para o futuro. Quero também agradecer a todas as outras pessoas e organizações que nos acompanharam e apoiaram até ao fim, encheram-nos o coração de alegria.

Xadrezista Rita Santos faz balanço da participação no mundial de Mind Sports

 

A Seleção Nacional Universitária de xadrez participou por estes dias no Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports onde terminou na 43ª posição, num universo de 78 equipas e um total de cerca de 400 estudantes-atletas envolvidos. As cores lusas estiveram representadas por seis xadrezistas, entre eles Rita Santos, que representa a Universidade do Porto, não só no xadrez mas também no atletismo. Nas provas da FADU soma dois títulos de vice-campeã no xadrez - na época 2018/2019 ficou em segundo lugar em rápidas e semirrápidas individual -, de campeã nacional na estafeta na mesma época e vice-campeã de estafeta medley na temporada 2017/2018. A estudante-atleta fez um balanço da participação portuguesa na competição. 

 

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Rita Santos (RS) - Não ia com expectativas de ficar em primeiro porque sabia que era uma competição com um nível elevado, por isso o meu principal objetivo foi dar o meu melhor e tentar dar o máximo de pontos possíveis à equipa. Tinha noção que ia ser muito difícil passarmos à fase seguinte, mas foi um objetivo que traçamos em equipa e tentámos apesar de não termos conseguido.

 

O que achaste do nível competitivo?

RS - O nível competitivo foi bastante alto. Um nível que não acontece com muita frequência em Portugal, e só por isso já era desafiante.

 

O facto de ter sido competição online condicionou a participação ou nem por isso?

RS - Sem dúvida que sim. O facto de ser online, para além de não poder ser completamente controlado ao nível de se conseguir ter ajuda externa, também é muito mais difícil concentrarmo-nos. Por muito que esteja num quarto sozinha a jogar, há sempre fatores externos que não conseguimos controlar. Admito que tive saudades daquela sala silenciosa que é habitual num torneio de xadrez. Esse clima será sempre insubstituível. Para além destes fatores, acho que a motivação de estar presente noutro país a representar a nossa Seleção é sempre maior quando para além do torneio existe um conjunto de valores de equipa, refeições juntos, visualização dos jogos da equipa, coisas que no formato online não são possíveis.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

RS - São alternativas forçadas, uma vez que estamos em tempo de pandemia, e as viagens e os contactos têm de ser reduzidos. Acho que apesar da situação atual, um torneio de xadrez não pode ser substituído por uma plataforma online, nunca vai ter o mesmo valor.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal?

RS - Achei incrível pelo simples facto de poder estar a representar a seleção em conjunto com o meu irmão. E a juntar a isso, o facto de estar com pessoal que já conhecia, inclusive do mesmo clube. Fomos um grupo unido e que lutou até ao fim, e apesar de alguns resultados menos favoráveis, a equipa não foi abaixo. Não tenho dúvida nenhuma que havia muita gente que poderia estar nesta equipa, até mesmo podia ter sido criada uma segunda equipa, o que daria mais competitividade e ao mesmo tempo um maior espírito de equipa.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

RS - Acho que estivemos bem, apesar de não conseguirmos passar à próxima fase. Uma coisa é ter o torneio presencialmente e estarmos completamente focados e outra é ter o torneio a meio de uma semana em que tínhamos trabalhos, aulas, treinos, tudo em simultâneo. Pode ter afetado a nossa performance. Se o torneio tivesse sido presencial, com a presença de um treinador e com preparações de jogos talvez o resultado fosse diferente mas acho que estivemos bem.

FISU realiza visita técnica a Montemor-o-Velho

Em causa está a organização do Campeonato Mundial Universitário de Canoagem - 2024, em Montemor-o-Velho, e que terá a FADU Portugal como Comissão Organizadora.

 

 

De 21 a 24 de agosto de 2024, Montemor-o-Velho recebe o Campeonato Mundial Universitário de Canoagem. Desta forma, a FADU Portugal enquanto Comissão Organizadora, recebeu os responsáveis da FISU, entre os dias 13 e 15 de março, numa visita técnica com o objetivo de preparar o evento.

 

Ao longo da visita, Paulo Sivieri (FISU World University Championship Department Staff) e Zeljko Rajkovic (FISU Technical Delegate) tiveram a oportunidade de visualizar e marcar presença nos espaços de refeição previstos para o evento, bem como nos locais de alojamento das equipas, ambas infraestruturas da Universidade de Coimbra.

 

No decorrer dos três dias de visita foram realizadas diversas reuniões de trabalho com os parceiros da comissão organizadora do evento, nomeadamente a Associação Académica de Coimbra (AAC), representada pelo seu Presidente, Renato Daniel, bem como pelo Vice-Presidente, Diogo Lopes, assim como com a Universidade de Coimbra, através do Desporto UC, representado pela Pró-Reitora da UC, Filipa Godinho, bem como através dos Serviços de Ação Social da UC, representados pelo seu Administrador, Leonardo Vicente.

 

Para além disso, foi possível ainda visitar o Centro Náutico de Montemor-o-Velho, local onde decorrerá a competição, realizando uma reunião técnica de trabalho com a Federação Portuguesa de Canoagem, representada pelo Vice-Presidente, Ricardo Machado e pelo Secretário-Geral, Marcos Oliveira, assim como com o Município de Montemor-o-Velho, representado pelo Vereador do Desporto, Décio Matias, pelo Diretor do Centro Náutico, Vasco Cavaleiro, pelo Chefe de Divisão do Departamento de Desporto e Educação, José Charro e pelo Técnico de Logística do Centro Náutico, Ricardo Freire.

 

A acompanhar a respetiva visita técnica, em representação da Comissão Organizadora estiveram presentes por parte da FADU Portugal, o Presidente, Ricardo Nora, o Vice-Presidente, Diogo Salgado Braz, o Secretário-Geral e Responsável pelas Cerimónias e Protocolo, Arménio Coelho, o Gestor do Evento, Marco Oliveira, o Diretor de Media e Comunicação, Pedro Pinho, o Responsável pelos Voluntários, Diogo Lopes, a Responsável pelos Transportes, Eva Claro e o Responsável do Serviço Médico e de Dopagem, Vasco Couceiro.

 

Poderá encontrar todas as informações sobre o evento através do site oficial em: https://canoesports2024.fisu-events.com/

Concluído o primeiro Estágio de Preparação da SNU Feminina de Futsal

Os trabalhos de preparação da Seleção Nacional Universitária Feminina, arrancaram esta segunda-feira, em Aveiro. Ricardo Azevedo, Selecionador Nacional Universitário fez o balanço desta primeira sessão e foi claro quanto às expectativas para este Mundial.

 

 

Após a confirmação da participação de Portugal no próximo Campeonato Mundial Universitário - 2024, arrancou esta segunda-feira, no Pavilhão Aristides Hall, em Aveiro, o primeiro estágio de preparação para a competição.

 

Cerca de 20 estudantes-atletas foram chamadas por Ricardo Azevedo para comparecer aos trabalhos da Seleção Nacional Universitária Feminina, num estágio que contou com duas sessões de trabalho.

 

 

O Selecionador Nacional Universitário, e atual campeão mundial universitário, após conquistar o título em 2022, fez um balanço positivo, explicando que este estágio “(...) serviu para dar continuidade a um processo entre a FADU Portugal e a FPF, com o objetivo de observar 20 das 32 atletas que pretendemos analisar.”

 

O técnico deixou ainda uma mensagem muito clara: “Para pertencerem a este grupo, e ao lote final de convocadas, é preciso máximo empenho e dedicação em prol do grupo e de Portugal.”

 

Ricardo Azevedo deixou ainda uma garantia: “Existe capacidade para alcançarmos um lugar no pódio, dependendo do nosso compromisso e capacidade de trabalho. Não podemos depender só da nossa qualidade”, realçou. Para rematar, o treinador diz pensar “passo a passo”, afirmando ainda que, apesar de ambicionar o melhor resultado possível no Campeonato Mundial Universitário que se avizinha, que o objetivo principal passa por "formar estas jovens atletas".

 

A Seleção Nacional Universitária de Futsal Feminino, já tem o próximo estágio de observação agendado para o dia 6 maio, que se realizará de novo, na cidade de Aveiro.

 

Histórico! Portugal têm a melhor prestação de sempre em Universíadas!

As Universíadas de Chengdu 2021 tornam-se um marco histórico para a história do Desporto Universitário Português, com Portugal a conquistar o maior número de medalhas numa edição - 7 medalhas.

A Missão Portuguesa rumou a Chengdu para a participar nos Jogos Mundiais Universitários. O balanço geral é extremamente positivo, com Portugal a conquistar 7 medalhas, 3 de ouro e 4 de prata com o foco nas modalidades de Atletismo e Natação.

No atletismo, João Coelho (400 metros) e Mariana Machado (5000 metros) conquistaram o ouro para Portugal. O velocista português, com a marca de 44,79 segundos, conquistou também o recorde de Portugal, recorde FISU, e marca de qualificação para os Jogos Olímpicos - Paris 2024. Já a fundista lusa, conquistou a sua primeira medalha de ouro na carreira, com uma marca de 16m02s58, deixando Xia no segundo lugar (16m04s00) e Yamazaki em terceiro (16m08s86).

 

Também no atletismo, Décio Andrade (Lançamento do Martelo) e Eliana Bandeira (Lançamento do Peso) conquistaram a medalha de Prata. O madeirense assegurou a medalha com um arremesso a 73,43 metros, na sua sexta e última tentativa, ficando a 20 centímetros do vencedor (73,63) e relegando o polaco Dawid Pilat para o terceiro posto (72,27). Já Eliana Bandeira, que fez um ensaio nulo a abrir, lançou depois a 16,73m e anulou no terceiro intento. Depois três lançamentos sempre a melhorar: 17,10m, 17,30m e no último ensaio alcançou os 17,47 metros, o suficiente para assegurar o segundo lugar no pódio.

 

Já na Natação, o destaque vai para a conquista do ouro de Gabriel Lopes nos 200 estilos, com o tempo de 1m59s12. Camila Rebelo foi vice-campeã de natação nos 200 metros costas, com a marca de 2:10.47. Dois dias depois, a nadadora portuguesa conquistou novamente a medalha de prata nos 100m costas, com a marca - 1m00s52.

 

A missão portuguesa estabeleceu assim, uma participação recordista em medalhas, na 31ª edição dos Jogos Mundiais Universitários de Verão - Chengdu 2021.

 

 

‘Foi uma boa participação, com alguns resultados bastante meritórios’ – Tiago Fernandes

 

 

Tiago Fernandes frequenta o mestrado de Engenharia Física na Universidade de Aveiro e soma quatro medalhas (uma individual e três de equipas) com as cores da AAUAv nos Campeonatos Nacionais Universitários de Xadrez. Fora do contexto universitário representa o Clube dos Galitos/GRUPEL, pelo qual já foi campeão nacional. Foi um dos eleitos para representar Portugal no Campeonato Mundial de Xadrez, competição que terminou na última sexta-feira.  

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Tiago Fernandes (TF) - Sabia que estávamos muito longe de ser favoritos mas tínhamos uma equipa de valor que podia lutar para chegar à fase a eliminar.

 

O que achaste do nível competitivo?

(TF) - O nível era muito forte e, tirando um ou outro, não houve jogos fáceis e por isso exigiu-se sempre o máximo da equipa.

 

O facto de ter sido competição online, na tua opinião, pode ter condicionado a vossa participação?

(TF) - Este formato online potenciou uma participação de um grande número de equipas num evento que muito dificilmente seria realizado de forma presencial com as condições em que vivemos. Por outro lado, devido às condições técnicas do regulamento perdeu-se um pouco o conceito de jogo em equipa, já que não sabíamos tanto o que se estava a passar com o resto da equipa enquanto jogávamos.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

(TF) - São a alternativa possível, mas têm vindo a mostrar ser bons substitutos enquanto a pandemia durar.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal?

(TF) - Era uma equipa forte, motivada, e o facto de sermos praticamente todos conhecidos, muitos até do mesmo clube, facilitou imenso. A equipa foi muito unida, estava lá para felicitar os bons resultados e apoiar depois dos desaires.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

(TF) - Apesar de não termos conseguido o nosso objetivo, ambicioso porque éramos inicialmente o nº 29 do ranking e queríamos ficar nos 16 primeiros para o alcançar, foi uma boa participação, com alguns resultados quer da equipa quer a nível individual bastante meritórios.

'Foi um grupo competitivo e não foi fácil ganharem-nos' - Hugo Ferreira

 

 

A cidade polaca de Bydgoszcz seria o palco do Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports se a pandemia de covid-19 não tivesse trocado os planos da organização. Dadas as condicionantes, os tabuleiros reais deram lugar aos tabuleiros virtuais e a Seleção Nacional Universitária de Xadrez acabou por… jogar em casa. Hugo Ferreira, estudante-atleta do Instituto Politécnico de Tomar, integrou a lista de selecionados, ele que soma um título de campeão nacional universitário e três de vice-campeão. 

 

Com que expectativas ias para esta competição?

Hugo Ferreira (HF) – As expectativas para este torneio foram as mesmas que levo para qualquer torneio onde participe. Preocupo-me em fazer o meu melhor, obter a classificação mais elevada e ganhar cada jogo.

 

O que achaste do nível competitivo?

(HF) – Podemos encontrar de tudo num campeonato mundial. Temos jogadores com nível de alta competição como o Manuel Petrosyan, jogadores fortes mas que ainda não chegam ao nível profissional, e temos jogadores que jogam pelo gosto do jogo e como hobby.

 

O facto de ter sido competição online condicionou a participação ou nem por isso?

(HF) – Na minha opinião influencia bastante. Normalmente, quando jogamos online, a grande maioria dos jogadores não joga mais do que cinco minutos, ou seja, jogamos o xadrez rápido.  Presencialmente temos outra postura, estamos mais focados, mais concentrados, demoramos mais tempo a pensar em cada jogada. Para mim é completamente diferente olhar para o tabuleiro presencialmente ou de forma digital.

 

Os formatos online são na tua opinião uma boa alternativa em tempos de pandemia?

(HF) – Claramente que é a melhor alternativa nestas situações. Eu tenho sempre receio que os meus adversários não sejam honestos, mas isso é porque já ando neste ‘mundo do xadrez' há algum tempo e já vi muita batota. Sempre que possível, prefiro jogar de forma presencial.

 

O que achaste do grupo selecionado para representar Portugal?

(HF) – Já nos conhecemos todos há muitos anos. Por exemplo, eu, o Henrique e o Tiago já nos conhecemos há cerca de 10 anos. Eu jogo xadrez há quase 15 anos. Assim é normal já estarmos entrosados, temos respeito mútuo e temos consciência do que cada um vale. Foi um grupo competitivo e não foi fácil ganharem-nos. Poderia haver mais dois ou três jogadores nacionais, como o André Sousa, André Fidalgo ou a Rita Jorge, que dariam mais força à equipa, mas foi este o grupo, nós jogámos com o que tínhamos.

 

Faz um balanço da participação portuguesa.

(HF) – Eu tinha confiança que era possível chegar à segunda fase, mas tínhamos todos noção da realidade. Foi uma modalidade nova de jogar e não tínhamos muita informação dos nossos adversários, que é importante. Para a próxima já temos esta experiência e iremos conseguir fazer ainda melhor. Podemos dizer que cumprimos a nossa obrigação e o grupo fez o melhor que conseguiu nestas circunstâncias.

Seleção portuguesa despede-se do Mundial Universitário de Mind Sports

 

O terceiro dia de competição no Campeonato Mundial Universitário de Mind Sports foi o último para a Seleção Nacional Universitária de Xadrez. Os portugueses terminaram a sua participação em 43º lugar, com três vitórias, dois empates e quatro derrotas.

 

Na despedida Portugal perdeu frente à Colômbia, com o saldo de uma vitória e três derrotas nos quatro jogos realizados. Na ronda seguinte, frente a uma das equipas do Brasil – os portugueses empataram com outra equipa canarinha na 3ª ronda – os estudantes-atletas portugueses voltaram a igualar o resultado de duas vitórias e duas derrotas. A fechar o dia, uma derrota no duelo ibérico que opôs os lusos a outra das equipas de ‘nuestros hermanos’, onde se somaram duas derrotas, uma vitória e um empate. 

 

Foi o adeus de Portugal à competição online organizada pela Federação Internacional do Desporto Universitário (FISU) em conjunto com a organização local da cidade polaca de Bydgoszcz. 

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